INFORMAÇÃO SUMÁRIA

 

Padroeira: Santa Maria/N. S. da Graça.

Habitantes: 1.820 habitantes (I.N.E 2011) e 1.648 eleitores em 05-06-2011.

Sectores laborais: Agricultura, indústria têxtil, construção civil, helicicultura, pesca artesanal e serviços.

Tradições festivas: S. Paio, Santo António, S Sebastião, S. Pedro, Senhora da Graça, Senhora de Fátima e Senhor do Bonfim.

Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja paroquial, forte de Paçô, Capelas de S. Paio, de S. Pedro, Senhor do Bonfim e S. Sebastião, Farol de Montedor, esculturas rupestres, moinhos, monte do Farol, monte do Alto do Mior, praias e estrada florestal.

Gastronomia: Arroz doce, queimado, arros doce, arroz de sarrabulho e cozido à portuguesa.

Artesanato: Tecelagem, bordados e cestaria.

Colectividades: Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço, Rancho Regional das Lavradeiras de Carreço, Grupo Folclórico Danças e Cantares de Carreço e Centro Social e Cultural de Carreço.

 

RESENHA HISTÓRICA

 

A primeira referência conhecida a esta igreja remonta ao século X, “et Oori et Karrezo”. Em 1258, na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, Carreço, que então se chamava”Carrezo”, é citada como uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.

Em 1320, no catálogo das mesmas igrejas mandado elaborar pelo rei D. Dinis, para o pagamento de taxa. Santa Maria de Carreço tinha de rendimento 200 libras.

Em 1444, D. João I conseguiu do papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta. onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu

a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o papa Leão X aprovou a permuta.

Quando, entre 1514 e 1532, o arcebispo D. Diogo de Sousa mandou proceder à avaliação dos benefícios eclesiásticos incorporados na diocese de Braga, Carreço rendia 713 réis e 7 pretos.

No registo da avaliação, feita em 1546 àqueles benefícios da comarca de Valença do Minho, a igreja de Santa Maria de Carreço era comenda, valendo 160 mil réis, mais 24 mil réis a vigairaria, pé de altar, casas e pomar.

Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo diz-se que um quarto da igreja pertencia ao arcebispo, outro a São Salvador da Torre (sendo ambas, portanto  da mesa arcebispal) e as restantes a São Romão de Neiva e mosteiro de Tibães, respectivamente.

Segundo Américo Costa  Santa Maria de Carreço era reitoria da apresentação da Mitra e comenda da Ordem de Cristo.

No foro administrativo, a freguesia de Carreço fez parte, em 1839, da comarca de Ponte de Lima e, em 1852, da de Viana do Castelo. Em 1878 era cabeça de julgado.

 

Curiosidades locais:

– O comboio chegou a Carreço a 14 de Junho de 1872;

– O correio começou a ser distribuído em Carreço no ano de 1888 e a 9 de Junho de 1968 foi inaugurada a estação de correios. Actualmente funciona no edifício da Junta de Freguesia;

– A luz eléctrica a 24 de Dezembro de 1936;
– Carreço possui água pública desde 1948 e os primeiros contadores foram instalados em 1968;
– Os transportes públicos (camioneta) começaram a circular entre Carreço e Viana em Março de 1972.

 

 

Pontos de interesse Turístico:

 

Farol – Situado na colina de Montedor o farol foi construído em 1910 com uma altura de 22 metros e uma altitude acima do mar de 102 metros os seus raios de luz cruzam-se com os do farol da ria de Vigo e com o do rio Douro.

Museu de etnografia – Situado na sede da Junta de Freguesia encontra-se o Museu de Etnografia de Carreço. Nele podemos encontrar os instrumentos ligados aos usos e costumes da freguesia desde tempos remotos.

Capela do Sr. do Bonfim – Situada no lugar de Troviscoso a sua construção, supõe-se, remonta a 1741. De realçar a sua frente em pedra magnificamente trabalhada onde se destacam as figuras de N. Sra. da Soledade e de S. João Evangelista.

Igreja Paroquial – A igreja actual foi construída no séc. XVI – XVII e o cemitério inaugurado em 26 de Julho de 1885.

Forte de Paçô – Fortificação construída durante as guerras da restauração, durante o reinado de D. João IV ou de D. Pedro II e que actualmente está internamente em completa ruína.

 

 

( Fontes consultadas: Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e JF. Carreço.)

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