PRAIAS

 

– Praia de Carreço:

Também conhecida por Praia do Porto, é uma Praia abrigada e calma. Com dunas, areia fina, colinas e águas translúcidas, que permitem ver as diversas rochas existentes no mar. Tem boas infra-estruturas entre as quais chuveiros de água quente. É das praias mais procuradas pelas famílias e pela comunidade escolar devido às óptimas condições infraestruturais e de segurança.

– Bandeira Azul:
Sim

– Facilidade de Estacionamento: Tem parque de estacionamento

– Localização e acessos: E.N.13, virar no cruzamento da Praia de Carreço.

– Serviços de apoio disponíveis: Praia vigiada, Bar, Restaurante, Aluguer de toldos, espreguiçadeiras, Instalações sanitárias, Duches, Futebol de praia, Voleibol de praia, Acesso a deficientes, Pesca desportiva

– Tipo de Praia:
Marítima

– Praia do Canto Marinho:

Esta é uma praia com características singulares, onde os bancos de rochas espreitam em cada maré. Talvez pelo seu ar natural, esta é considerada uma das praias mais preservadas em termos de criação de infra-estruturas, apresentando valores ambientais únicos. É Ideal para quem procura tranquilidade e paz interior, pois esta praia tem uma função terapêutica no bem-estar das pessoas. Não é por acaso que a praia do Canto Marinho foi galardoada pelo Ministério do Ambiente como Praia Dourada.

– Bandeira Dourada:
Sim

– Facilidade de Estacionamento: Tem parque de estacionamento na praia do Lumiar

– Localização e acessos: E.N.13, depois da praia do Lumiar

– Tipo de Praia:
Marítima

– Praia de Paçô:

É Também conhecida como Praia do Forte. É uma praia bastante protegida dos ventos e por isso com pouca ondulação e muitas dunas. A água é transparente e de ótima qualidade, o que permite ver as rochas e o fundo do mar. É uma praia com bandeira azul e muito procurada pelas escolas na época balnear.

– Bandeira Azul:
Sim

– Facilidade de Estacionamento: Tem parque de estacionamento

– Localização e acessos: E.N.13

– Serviços de apoio disponíveis: Praia vigiada, Instalações sanitárias, Duches, Pesca desportiva, Bar.

– Tipo de Praia:
Marítima

– Praia de Camarido:

Fica situada entre a praia de Carreço e a praia do Lumiar. Distingue-se das outras pelo grande areal que tem. É um local amplo, que oferece aos visitantes ótimas condições para fazer praia, para passear e para mergulhar na água límpida. Por entre as rochas podemos descobrir alguns animais marinhos como bivalves (mexilhões), polvo, estrelas-do-mar, caranguejos, pequenos camarões, etc.

– Facilidade de Estacionamento: Tem parque de estacionamento.

– Localização e acessos: A Oeste da E.N.13. Entre a praia de Carreço e a praia do Lumiar

– Tipo de Praia:
Marítima

– Praia do Lumiar:

Queremos que em 2009 esta seja mais uma das nossas praias com bandeira azul. É um local acolhedor, com ótimo areal, abrigado, limpo, bem cuidado e onde se respira parte da história de Carreço que liga a sua gente ao mar. Nesta praia podemos ver o Portinho do Lumiar, que remonta ao séc. XIX e que servia para guardar os barcos e os instrumentos de pesca. Actualmente estes barracos do Lumiar tem pouca utilização como abrigo de apetrechos de pesca, mas pretendemos a sua recuperação para fomento de um Núcleo de Informação Ambiental.

– Facilidade de Estacionamento: Tem parque de estacionamento

– Localização e acessos: E.N.13

– Serviços de apoio disponíveis: Pesca desportiva.

– Tipo de Praia:
Marítima

– Praia dos Fornelos:

Fica situada numa pequena enseada, no sopé do Farol de Montedor. Da Praia dos Fornelos podem ver-se o Farol, as gravuras rupestres, visíveis nas rochas avermelhadas e as pias salineiras. Depois de estarmos na praia, podemo-nos aventurar em bonitos passeios a pé, por exemplo, até à praia de Paçô. Para lá chegarmos temos que passar pelos Castros da Gandra, pela Ronca e pela Sinadora ou Pedra do Sol, chegando-se depois à Praia de Paçô, assim como aos Moinhos de Montedor.

– Facilidade de Estacionamento: Tem parque de estacionamento

– Localização e acessos: E.N.13, vira-se na estrada até à Praia de Carreço, seguindo-se depois para Norte

– Tipo de Praia:
Marítima


 

Monte de Carreço

Para além das belíssimas praias, Carreço tem também grande preocupação com o seu pulmão: O Monte de Carreço.

Todos os anos assistimos à destruição da nossa floresta a nível nacional e com ela de milhares de espécies animais. Em Carreço temos a preocupação, ao longo de todo o ano, de proteger e valorizar o nosso monte. Se hoje temos uma área florestal requalificada e verde, onde cerca de 600 garranos (espécie de cavalo) gostam de viver, é porque tem sido feito um grande investimento na sua preservação. Na verdade, a melhoria na qualidade dos acessos, convidou alguns jovens aventureiros a desfrutarem da natureza fazendo desportos radicais e de aventura, como Parapente, Todo-o-terreno, Ciclocrosse, Downhill, entre outros, por entre o ar puro e a paisagem magnífica do Monte de Carreço.

É no topo deste Monte, onde contemplamos a paisagem a perder de vista, que olhamos o futuro, investindo nas energias renováveis. O parque eólico Carreço/Outeiro está em funcionamento desde 2005 e tem uma produção anual de cerca de 54 GWh, obtida a partir da instalação de 9 aerogeradores com uma potência total de 20,7 MW. Cada torre tem 90 metros de altura e pás com um diâmetro de 50 metros. O impacto ambiental é praticamente nulo e os resultados têm sido um sucesso, de tal forma que se prevê o seu alargamento para muito breve.


 

Moinhos de vento e de água


Em Carreço existem dois tipos de moinhos: os de vento e os de água.

Os moinhos de vento assumiram, ao longo dos tempos, uma importância vital na freguesia e são por ventura os mais conhecidos. Estes resultam da evolução de uma comunidade, que em face da riqueza cerealífera local, utilizou a energia eólica, para moer os grãos de forma a transformá-lo em farinha. Os moinhos de vento mais representativos localizam-se no lugar de Montedor, no monte do Facho (morro do Farol de Montedor) sobranceiros à corda litoral e a aproximadamente 8 km de Viana do Castelo. Estes moinhos estão actualmente recuperados: o do Petisco é propriedade particular mas foi restaurado e está em funcionamento, conseguindo inclusive moer milho. O do Marinheiro, foi reconstruído em 2002 e pertenceu à Casa do Marinheiro, tendo sido adquirido mais recentemente pela Câmara Municipal. Tem velas trapezoidais de madeira, o que o torna único na Península Ibérica. Quanto ao moinho de Cima também pertenceu à Casa do Marinheiro e tem gravada a data de 1835 na padieira da porta. Tinha as velas de pano. Hoje está a ser transformado em Núcleo de Informação sobre os Moinhos, pela Câmara Municipal de Viana do Castelo. Os 3 Moinhos de Vento de Montedor em Carreço, estão classificados como Imóveis de Interesse Público, Decretos nº 735/74 de 21 de Dezembro e nº 95/78 de 12 de Setembro; Zona Especial de Protecção, Diário da República, 2ª série, nº 130 de 8 de Junho de 1982.

Mas a distribuição de moinhos pela freguesia de Carreço não fica por aqui.

No lugar de Paçô, existiram os seguintes moinhos de vento:

-Casa do Cigano

-Casa do Mirandeiro

-Casa do Baptista

-Casa d’Alvo

No lugar de Carreço tinha-se conhecimento da:

-Casa da Corticeira

No lugar de Montedor:

-Moinho do Facho (hoje do Petisco)

-Moinho do Marinheiro (de cima)

-Moinho do Marinheiro (de baixo)

No lugar de Troviscoso:

-Moinho do Picar

-Moinho do Garito

Quanto aos moinhos de água, temos de registar o moinho do Pinheiro, em Carreço, pertencente a vários consortes (cerca de 14), cada um com uma “rolda” (um dia ou uma noite); o do Afonso, no meio da veiga de Carreço, também de compartes, ambos ainda em funcionamento; o do Nateiro, junto à Praia de Carreço, já desapareceu, dele restando apenas vestígios. Os moradores de Troviscoso possuíam moinhos no regato do Malhão, na extrema com a freguesia de Areosa, os de Paçô, no rio de Cabanas, em Afife e os de Montedor, nos moinhos da Ponte, também em Afife.


 

Farol

Situado na colina de Montedor o farol foi construído em 1910 com uma altura de 22 metros e uma altitude acima do mar de 102 metros os seus raios de luz cruzam-se com os do farol da ria de Vigo e com o do rio Douro.

Foi construída uma casa para o rádiofarol em 1939 e instalado o radiofarol em 1942 (desativado em 2001 por ter perdido o interesse para a navegação).

O farol foi ligado à rede eléctrica de distribuição pública em 1947, passando a utilizar uma lâmpada de 3000W. O terreno pertencente ao farol até aí sem qualquer vedação, foi vedado com muros.

Em 1952 foi desmontado o sinal sonoro a ar comprimido e montada uma sereia eléctrica. O sinal sonoro retirado, foi montado no farol da Nazaré.

A sereia eléctrica que até então estivera montada numa base em cima de dois postes junto à casa de inspecção, foi transferida para uma estrutura construída junto ao mar em 1960.

A potência da fonte luminosa foi reduzida em Março de 1983, sendo instalada uma lâmpada de quartzline de 1000W.

A 04 de Dezembro de 1987, o farol foi automatizado, tendo sido equipado com um novo sinal sonoro.

A 7 milhas a Sul da foz do Rio Minho o farol de Montedor é assim o primeiro farol da Costa Portuguesa.


Museu Agro Marítimo de Carreço

Situado na sede da Junta de Freguesia encontra-se o Museu Agro Marítimo de Carreço. Acreditamos que conhecer e estudar a nossa história não basta para que saibamos o que somos. Para saber e conhecer desmistificadamente o que somos como realidade local, como comunidade, como “povo”, torna-se necessário estudar a nossa própria cultura, não apenas aquela cultura erudita, mas a cultura que as populações, e no caso a Carrecense criaram ao longo dos séculos, apoiada nas tradições, ou seja, a cultura espiritual, social e material que tem vindo a desenvolver, caracterizar e personalizar. Foi precisamente dessa vontade de dar a conhecer quem somos que criamos este Núcleo Museológico, nele podemos encontrar os instrumentos ligados aos usos e costumes da freguesia desde tempos remotos. São cerca de duzentos e cinquenta os utensílios expostos, ligados à agricultura, à pesca artesanal, ao linho, à vida doméstica tudo do povo de Carreço.


Capela do Sr. do Bonfim

Da autoria de João Pires Lavrador, a capela do Senhor do Bonfim tem uma arquitectura religiosa, barroca. É composta por planta longitudinal com frontispício em empena. Esta capela fica situada no lugar de Troviscoso a sua construção, supõe-se, remonta a 1741. De realçar a sua fachada principal em pedra magnificamente trabalhada, construída em forma de retábulo, onde se destacam as figuras de N. Sra. da Soledade e de S. João Evangelista.


Igreja Paroquial


Pensa-se que a Igreja primitiva seria a Capela de S. Paio, ou que estaria situada no mesmo local. É também possível que, conforme acontecia noutras freguesias medievais, Carreço tivesse dois padroeiros: Santa Maria e S. Paio. Quando, no séc. XVI, se deliberou construir a nova Igreja terá transitado somente Santa Maria para ela, ficando S. Paio como patrono da Capela que antes teria sido Igreja Paroquial.

A igreja actual foi construída no séc. XVI – XVII e o cemitério inaugurado em 26 de Julho de 1885. O Adro da Igreja calcula-se que tenha sido construído na mesma altura que a Igreja. Este era um lugar respeitado, onde se desenrolavam os acontecimentos mais sagrados da comunidade paroquial: os casamentos diante da porta principal da Igreja, os ajuntamentos, as reuniões do Concelho Paroquial, o enterro dos mortos, as festas e romarias. Por isso, se considerava lugar sagrado e não era raro costume as pessoas se descobrirem ou se descalçarem, quando entravam neste local. A Igreja bem como o Adro, gozavam de imunidade, isto é, ninguém podia neles ser preso ou convocado para juízo no Cível, cabendo à competente autoridade eclesiástica convocar, julgar e punir alguns crimes menores.


 

Cruzeiro de Carreço

De arquitectura religiosa, setentista, o Cruzeiro de Carreço tem pedestal paralelepipédico, fuste circular, capitel e cruz latina de secção circular. Destaque para o tratamento que é dado aos pés sobrepostos e mãos colocadas em posição de bênção de Cristo na cruz.


 

Forte de Paçô

O Forte de Paçô ou Fortim de Montedor, encontra-se à beira-mar, junto da praia. Foi construída durante as guerras da restauração, durante o reinado de D. João IV ou de D. Pedro II. Classificado como Imóvel de Interesse Público, o Fortim seiscentista tem planta estrelada, de pequenas dimensões e de alçados muito simples. Este pequeno forte marítimo, cuja função era a vigilância e a defesa da margem esquerda do rio Minho e da respectiva costa atlântica, era muito utilizado em alturas de Guerra. Este Forte, sobre a praia de Paçô, cooperava com os vizinhos Forte do Cão (Vila Praia de Âncora) e com o Forte da Areosa.

Actualmente encontra-se em fase de conservação e restauro, por parte da Região de Turismo do Alto Minho com vista ao seu aproveitamento turístico e cultural.



Salinas

Poderão remontar à Pré-História o conjunto de salinas existente na Praia de Fornelos, embora seja mais plausível que a sua cronologia corresponda já ao período da romanização, quando o sal começa a assumir-se como um produto de grande importância económica. Com efeito, a nova estrutura socio-económica romana, baseada na produção não só de produtos para a auto-suficiência, como acontecia anteriormente, mas também de excedentes para comercialização, obriga ao desenvolvimento de técnicas de conservação dos alimentos, constituindo o sal um elemento essencial, situação que se manteve até meados do século XX.


Gravuras rupestres

Classificadas como Imóvel de Interesse Público, as gravuras rupestres de Montedor encontram-se na superfície lateral de um afloramento granítico, perto da pequena praia de Fornelos. Inserem-se no conjunto de gravuras rupestres do Noroeste Peninsular. Existem dois importantes conjuntos de gravuras rupestres pré-históricas: as gravuras da Praia de Fornelos com motivos zoomórficos (cervídeos e equídeos) e as gravuras da fraga da Bica, com motivos cruciformes, (provavelmente estilizando a figura humana) e as “gravuras da pedra do sol” com um conjunto de fossetes que constituem um motivo estelar.



Património Humano

As gentes de Carreço, são o nosso bem mais precioso. Somos exemplares na arte de bem receber e não conheço gente mais simpática, acolhedora, honesta e simples, como a gente de Carreço. Para além disso, somos possuidores de uma cultura e tradições riquíssimas e que preservamos a todo custo. O meio associativo faz um trabalho difícil mas compensador que vai nesse sentido e que contribui para a cada vez mais coesa união dos Carrecenses. Queremos evoluir, mas de forma sustentada, sem nunca esquecermos as nossas raízes, a nossa identidade.


 

Eventos

– Realização da Festa da Comunidade nos dias 12 e 13 de Setembro.

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